Suspeitas de pagamentos de propina à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fizeram um inquérito ser aberto pelas autoridades dos Estados Unidos para investigar a Nike e seu contrato de patrocínio à entidade máxima do futebol brasileiro.
O caso neste momento está na comissão de valores mobiliários dos EUA. Assim como outras, a Nike é uma das empresas examinadas após a investigação que resultou na descoberta do escândalo de corrupção na Fifa, que partiu do pagamento de propinas por acordos em contratos de transmissão e publicidade.
Alvo de uma CPI que não resultou em nada há mais de dez anos no Brasil, a Nike será multada se for provado que violou regras de combate à corrupção nos EUA. A Nike é suspeita de ter subornado o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e o empresário Jota Hawilla, proprietário da Traffic e ponto de partida para o escândalo atual da Fifa – réu confesso, pagou multa milionária nos EUA e fez acordo de delação.
Na época do acordo entre Nike e CBF, em 1996, o chefe da empresa norte-americana no Brasil era o espanhol Sandro Rosell, que mais tarde viria a ser presidente do Barcelona. O contrato entre a marca e a seleção brasileira foi avaliado em US$ 160 milhões e considerado na época o maior da história do futebol.
A Nike afirmou, em comunicado à imprensa, que está comprometida em cooperar com qualquer investigação governamental relacionada à Fifa.
Aratu
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