segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Estado confirma 0% de reajuste para os servidores em 2016
Rui Costa falou aos jornalistas no  evento nesta segunda, 21, no Palácio do Rio Branco, em Salvador
Rui Costa falou aos jornalistas no evento nesta segunda, 21, no Palácio do Rio Branco, em Salvador
O governador Rui Costa (PT) aproveitou o lançamento da revista Terra Mãe, do Governo do Estado, e do Mapa da Mídia, uma ferramenta eletrônica para facilitar as ações no mercado que envolvem imprensa e publicidade, para fazer um balanço das principais ações do governo em 2015 e informar o que pretende ser alcançado em 2016. Rui confirmou não haver previsão para a concessão de aumento linear para o funcionalismo do estado em 2016. Segundo ele, o motivo é a crise econômica. “Atendi os principais sindicatos em dezembro e a todos fui muito sincero: não tem previsão de reajuste no orçamento (2016)”, disse ele,. “O reajuste de 2015 custou R$ 500 milhões, mesmo pago em duas vezes. Mesmo ruim, mesmo dividido custou R$ 500 milhões para o cidadão que paga tributo”, lembrou o petista, calculando que um reajuste linear em 2016, com base na inflação,  “não custaria menos do que R$ 700 milhões”. Ele explicou que, mesmo sem conceder reajuste, a folha de pagamentos do estado – que tem cerca de 267 mil servidores entre ativos e inativos – deve crescer entre 2% a 3%. “Primeiro porque tem o anuênio. Só com o anuênio, a cada ano, chova ou faça sol, é 1% a mais (na folha). Professor, além do anuênio, tem o quinquênio. Por ano, recebe 5% (do salário) de anuênio; quando completa cinco anos, recebe mais 5%. Mesmo que não faça nada, recebe 10%. Ou seja, a folha tem um crescimento vegetativo muito grande, com as progressões de carreira, etc. Quer dizer, a folha vai crescer uns R$ 300 milhões mesmo que não conceda aumento em 2016″, informou.  Apesar de tudo, Rui tem esperança que o próximo ano será melhor que 2015. Ele confia que o governo federal consiga aprovar a CPMF e outros pontos do ajuste econômico no Congresso Nacional, o que melhoraria o cenário, na visão do governador.

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