segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Amargando prejuízos Concessionária quer devolver o Maracanã ao governo do RJ
 O  recorde de público do novo Maracanã foi 74.738 torcedores na final da Copa do Mundo - Argentina x Alemanha -  não contabilizado porque a arena estava cedida à Fifa

O recorde de público do novo Maracanã foi 74.738 torcedores na final da Copa do Mundo – Argentina x Alemanha – não contabilizado porque a arena estava cedida à Fifa
Construído às pressas na Cidade Maravilhosa, para sediar jogos da Copa do Mundo de 2013, o novo Estádio do Maracanã, poderá ser devolvido ao governo do Estado do Rio de Janeiro, pelo Consórcio que o administra, com menos de 10% do prazo contratual firmado, que originalmente deveria durar 35 anos. A Concessionária  Maracanã, formada pela empreiteira Odebrecht, que detém 95% dos ativos e pela empresa norte-americana AEG, no balanço financeiro de 2013 amargou prejuízo de R$ 48 milhões; em 2014, a conta ficou negativa em R$ 77,2 milhões e este ano deve fechar no vermelho mais uma vez.  O mais greve de tudo é que o governo do Rio, enfrenta uma grave crise financeira em função da queda dos royalties de petróleo e de ICMS, não tem o menor interesse em retomar o controle do estádio. Além do Maracanã, Odebrecht é controladora também da Arena Pernambuco, em Recife e de metade da Arena Fonte Nova, em Salvador. O custo anual apenas para manutenção do Maracanã supera os R$ 10 milhões, mas a despesa chega a ser multiplicada por oito quando se incluem os gastos com serviços de segurança, equipamentos, água, luz e outros. Se o reequilíbrio das contas não for encontrado, um dos mais emblemáticos estádios de futebol do mundo acabará se tornando também um dos mais emblemáticos “elefantes brancos” do planeta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário