A agora ex-presidente Dilma Rousseff (PT) poderá exercer funções públicas nos próximos oito anos. A decisão sobre a inabilidade da petista de ocupar cargos públicos seria tomada junto com a definição sobre o impeachment. Porém, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que coordena a sessão de julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, decidiu aceitar o requerimento do líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), para que a questão fosse votada como destaque, portanto em separado. Na votação, 36 senadores optaram por permitir que Dilma ocupe cargos públicos, enquanto 42 foram contra a possibilidade e 3 se abstiveram. Para que ela fosse impedida de buscar vagas públicas, seriam necessários 54 votos a favor da inabilidade. Antes da decisão ser aberta no painel, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) defendeu que Dilma não ficasse inabilitada para que os senadores não fossem ”maus” e ”desumanos”.
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