Será publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (5/9), decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendendo a interdição cautelar de um lote do achocolatado Itambezinho, da marca Itambé. O lote havia sido interditado para averiguar uma possível ligação entre o consumo do achocolatado e a morte de uma criança de 2 anos. Um laudo emitido pela Polícia Judiciária Civil em conjunto com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) de Mato Grosso, revelou uma adulteração no achocolatado, com a adição de inseticida.
Adônis José Negri, de 61 anos, confessou na quinta-feira (1º) ter envenenado o achocolatado que provocou a morte da criança. Deuel de Rezende Soares, suspeito de envolvimento no crime, furtou a bebida na casa dele, vendeu os produtos para o pai da criança, que acabou dando ao filho sem saber que estava envenenada. De acordo com a polícia, os laudos periciais atestaram que a morte da criança foi causada por ingestão de veneno de rato e que todas os outros achocolatados encontrados na casa da família também estavam contaminados. A perícia ainda identificou que a contaminação, com substância aplicada em veneno de rato, foi causada por um furo feito com agulha de seringa na parte lateral superior de cada embalagem. Em depoimento à polícia, Adônis relatou ter envenenou os produtos com veneno de rato para matar os animais. Entretanto, Deuel afirmou ter encontrado os achocolatados na geladeira, o que contradiz a versão do suspeito. Adônis foi autuado por homicídio qualificado com uso de veneno, além de tentativa de homicídio, já que um amigo da família da criança está internado por ter consumido a bebida. Deuel vai responder por furto qualificado.
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