Foto: Montagem / Bahia Notícias
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou na última sexta-feira (9) a concessão de liminar em 12 mandados de segurança que questionavam a divisão da votação final do Senado do impedimento de Dilma Rousseff (entenda o caso aqui). Os pedidos haviam sido protocolados na Corte. Em sua decisão, a ministra afirmou não haver qualquer prejuízo se Dilma assumir cargos antes que o STF julgue a constitucionalidade do fatiamento da votação do impeachment. Os mandados foram apresentados pelos partidos PMDB, PSDB, DEM, PPS, Solidariedade e PSL, pelos senadores José Medeiros (PSD-MT) e Álvaro Dias (PV-PR) e pelo deputado Expedito Netto (PSD-RO), bem como por seis cidadãos comuns, requerendo que Dilma fosse impedida de ocupar cargos públicos antes que a Corte julgasse o mérito da questão. Rosa Weber afirmou que “a possibilidade de Dilma vir a exercer função pública não acarreta dano efetivo ao julgamento por esta Suprema Corte acerca da alegada violação". “A mera especulação de notícias veiculadas em meios de comunicação quanto a eventual convite para o exercício de função pública, como argumentado, não traz prejuízo ou dano para o julgamento definitivo do mérito desta ação constitucional”, acrescentou. A ex-presidente possui um convite de trabalho para presidir a Fundação Perseu Abramo, do PT, feito pelo presidente do partido, Rui Falcão. Dilma não decidiu sobre o convite, mas teria pedido um tempo para pensar no assunto.
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