O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está escrevendo um livro que promete lançar em dezembro, no qual revela que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff foi um “golpe parlamentar”. Entretanto, a tese a ser sustentada não é tão favorável ao PT. De acordo com a coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo, Cunha deve argumentar no livro que o processo foi semelhante ao de Fernando Collor, em 1992: um golpe parlamentar, mas feito com apoio incondicional do PT. Ainda segundo a publicação, o deputado cassado pretende escrever outro livro, que pretende lançar no início de 2017, com o nome “Delação não premiada”. A interlocutores, Cunha teria dito que já separou sua agenda de compromissos dos últimos para relatar encontros pouco republicanos, citando nomes. A publicação do primeiro livro, entretanto, possui um entrave. Ele pede a editores adiantamento de R$ 1 milhão, além de um percentual de 20% sobre cada exemplar vendido. Os valores são considerados fora da realidade para o mercado editorial do Brasil. Nas redes sociais, no entanto, Cunha negou as informações veiculadas na coluna de O Globo. Em postagens no Twitter, o peemedebista disse que a publicação é “absolutamente fantasiosa e cheia de detalhes inexistentes”. Ele também negou ter negociado procurado alguma editora para publicar a obra e planejar um segundo livro. Cunha chamou o jornalista de “pilantra” e “mau caráter”.
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