quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Quinta, 28, tem Audiência Pública na Câmara
 O manifesto iniciado nas páginas da rede social Facebook contra o fechamento da Maternidade do Hospital Geral Prado Valadares ganha dimensão a cada dia. Na próxima quinta-feira (28/02/13), acontecerá o primeiro importante debate sobre o assunto. Será uma Audiência Pública, na Câmara de Vereadores, às 19 horas, para a qual foram convidados o secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla; o secretário de Saúde de Jequié, Ivonilton Cerqueira; além dos presidentes do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SINDIMED), do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB) e representantes políticos. A iniciativa é do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e do Conselho Comunitário de Jequié, conforme informação de Celso Argolo, ex-presidente do CMS e importante articulador de movimentos sociais na cidade.
Para Celso Argolo, “os jequieenses estão prestes a receber um presente de grego do governo do estado da Bahia. Com a justificativa de acabar com os internamentos nos corredores e aumentar o número de leitos no Hospital Geral Prado Valadares, um hospital regional e tradicional, com mais de 6 décadas de existência, atendendo uma população de aproximadamente 1 milhão de habitantes, o governo propõe acabar no próximo dia 5 de março, com a maternidade, transferindo toda a demanda para a Santa Casa da Fundação José Silveira.
Há muito que o povo reclama a construção do hospital da mulher e da criança, contudo, o governo, ao invés de atender as reivindicações da população, que lhe deu as maiores votações nas duas eleições, apresenta a proposta de fechar a maternidade do hospital regional.
Nada contra a Santa Casa, é importante que ela esteja aí ofertando serviços à comunidade, o que não podemos aceitar é pagarmos impostos e o governo estar transferindo suas responsabilidades para terceiros. Jequié já é carente de pediatra, com o fechamento da maternidade do Prado Valadares esta carência aumentará ainda mais e o povo ficará prejudicado.
Como se admite fechar uma maternidade de um hospital público que tem uma demanda considerável, transferindo para uma Fundação? Será que a Fundação está estruturada para receber esta demanda? A fundação está localizada numa área de difícil acesso, nem transporte coletivo existe, os valores das corridas de moto taxi e taxi serão elevados em função da distância do centro até a Fundação, dificultando o acesso para as pessoas carentes.
No município temos cursos superiores de medicina, enfermagem e fisioterapia. Os cursos de enfermagem são oferecidos tanto técnicos como de nível superior, pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e pelas Faculdades Tecnologia e Ciências. Com estes cursos voltados para da saúde o governador deveria dar outro tratamento ao Prado Valadares e até a Universidade com mais investimentos melhorando o curso que a todo instante está ameaçado de ser fechado.
A comunidade precisa se mobilizar, acionar os políticos, não iremos poder contar com o Deputado Antônio Brito, que é presidente da Fundação José Silveira (sic), mas devemos articular com os demais deputados, senadores, vereadores para impedir que se fechem a maternidade.
A mobilização deve ser feita, a sociedade tem que se manifestar: os clubes de serviços, sindicatos, conselhos de saúde e comunitário, movimentos religiosos, OAB, Câmara de Vereadores, associações de bairros entre outros, exigindo o não fechamento da maternidade do Hospital Regional Prado Valadares. Devemos realizar atividades, audiências públicas, passeatas devemos exigir que as iniciativas públicas estejam alinhadas com a vontade e interesse do povo”.( jequieeregiao )

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