sábado, 22 de outubro de 2016

”Se ocorreu, foi legal”, diz igreja evangélica sobre empréstimo a mulher de Cunha
Igreja teria emprestado dinheiro a mulher de Cunha
Igreja teria feito empréstimo a Cláudia Cruz. Foto: Reprodução
A família do radialista Francisco Oliveira da Silva afirmou nesta sexta-feira (21), em nota oficial, que se ocorreu o empréstimo de R$ 250 mil, em 2008, à mulher do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ”foi dentro das normas legais”. A Operação Lava Jato vê lavagem de dinheiro no empréstimo feito apela Igreja Evangélica Cristo em Casa, de propriedade do radialista, à Cláudia Cruz. ”Com a saúde frágil há mais de seis anos, o sr. Francisco está impossibilitado de se manifestar publicamente sobre o episódio, mas nós, seus familiares, estamos prontos para esclarecer todos os fatos e, se a doação descrita pelas reportagens realmente ocorreu, foi, com certeza, realizada dentro de normas legais e sem nenhum item jurídico que a desaprovasse”, diz a nota. Conhecido como Oliveira Francisco da Silva, o radialista é ex-deputado federal pelo Rio e aliado de Eduardo Cunha. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, após a quebra de sigilo bancário de Cláudia Cruz e de Francisco Oliveira da Silva, ”não foram identificados relacionamentos financeiros entre as partes”. A Procuradoria da República, no Paraná, aponta que ”o contrato de mútuo serviu apenas como uma fraude para dar lastro para o ingresso de recursos espúrios provenientes dos crimes praticados por Eduardo Cunha no patrimônio da investigada”. A família do radialista declarou na nota que ”não procede a informação de que haveria sido feita alguma doação a sra. Cláudia Cruz por meio de uma igreja em nome do sr. Francisco”. ”A igreja mencionada nas reportagens realmente existiu, mas apenas como razão social sem jamais ter erguido templos ou instituições físicas em seu nome. Fato este que a impediria de realizar ou receber qualquer tipo de doação, fundamentalmente financeira”, aponta a família. ”A família irá buscar todas as informações necessárias em consonância com a legalidade jurídica pertinaz para que não pairem dúvidas quanto à idoneidade do sr. Francisco Silva, construída ao longo de anos com uma relação transparente e fraternal com o seu público. O sr. Francisco Silva é radialista, evangélico, porém jamais líder religioso e tampouco mantenedor de templos sob o seu comando”, conclui o texto.

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