O relatório “Justiça em Números’, que é feito anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi divulgado nesta segunda-feira (17) pelo órgão, apontou que o Poder Judiciário brasileiro custou R$ 387,56 por habitante no ano de 2015. Com uma despesa total de R$ 79,2 milhões, o Judiciário aumentou 4,7% do ano anterior, quando custava R$ 373,28. Cada juiz custa, em média, R$ 46 mil por mês aos cofres públicos. Em 2015, eram 17.338 juízes no país. Os servidores tiveram um preço menor, cada um custou em média R$ 12 mil. O ramo de justiça que mais causa despesa é a Justiça Estadual, que representa 56,4% do gasto total. Mesmo com expressiva despesa o arrecadamento da área, em decorrência da atividade jurisdicional, 56% das despesas efetuadas, cerca de R$ 44,7 bilhões. A Justiça Federal foi o ramo que mais arrecadou, representando 53,7%, além de ser o único que conseguiu arrecadar mais do que gastou, com 240% de aproveitamento. O grande consumidor do Judiciário são os pagamentos de salários, auxílios e encargos, ou seja, os gastos com recursos humanos, que são responsáveis por 89% da despesa total. Um dado que preocupa são os juízes afastados, que mesmo afastados recebem salários. São 1.161 magistrados afastados durante todo o ano, o que representa 6,7% de abstenção. Os magistrados podem ser afastados por licença, convocações para instância superior, decisão da Justiça, entre outros. Ainda de acordo com o relatório, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) acumula, atualmente, 2.745.529 de processos sem conclusão aparecendo em 7º no ranking geral.
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