quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Com queda na arrecadação, prefeito de Itagi reduz o próprio salário

Prefeito reduzirá em 10% o seu salário (Foto:Divulgação)

O prefeito do município de Itagi, Railton Ramos, reduziu em 10% o próprio salário e o da vice-prefeita, os cargos comissionados tiveram uma redução de 20% a 100%. A decisão entrou em vigor desde o dia 1º de agosto. Segundo o gestor, a crise financeira atual pela qual passa o país, somada com a redução da receita da cidade, exigiu que uma medida emergencial fosse adotada. “Nada mais justo do que nós mesmos darmos o exemplo e nossa contribuição para alcançarmos esse objetivo”. Railton enfatizou que a medida é voluntária, já que seus vencimentos são determinados por lei aprovada na Câmara de Vereadores. A redução de salários e outras despesas deve resultar na economia de aproximadamente R$ 130 mil, o que representa pouco mais de 12% da folha de pagamento mensal da Prefeitura. De acordo com Railton, a medida estabelece ainda restrições para outros setores. “Haverá redução em 20% a 100% das gratificações e horas extras. E, apesar de não estar estabelecido em decreto, vamos conter despesas com combustível, diárias, locação de veículos entre outros gastos das secretarias que podem ser revistos”, explicou. Como justificativa para a decisão, o prefeito disse que a crise e a redução do Imposto Sobre Serviços (ISS), foram os principais motivos. “Nós temos duas crises. Uma vivenciada pelo país e outra que é em relação à queda do ISS no município. Nós tínhamos uma receita muito boa, referente às obras da ferrovia. Que atualmente está parada”, destaca.

Dificuldades
Questionado sobre as dificuldades enfrentadas pelo município, Railton disse que todas as áreas foram afetadas. “A primeira parcela do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), depositada na conta das prefeituras baianas neste dia 10 de setembro, registra queda de 32,7% em comparação com o mesmo período de 2014. E foi um período que houve aumento do salário mínimo, aumento do preço do combustível, energia, inflação, então, fica difícil imaginar que quando deveríamos ter um incremento, houve um declínio e as contas não fecharam”, disse.

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