segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ruy Costa sobre EBAL: “Não cabe ao Estado ser dono de supermercado”

Ruy Costa confirmou que EBAL será vendida à iniciativa privada (foto reprodução)
Ruy Costa disse que EBAL será vendida à iniciativa privada (foto reprodução)
O governador Ruy Costa, confirmou na última sexta-feira (24/4), durante coletiva de imprensa, na cidade de Maracás, onde cumpriu agenda entregando obras públicas à comunidade, que a EBAL empresa criada em 1979, no governo de Antonio Carlos Magalhães, dentro do programa estadual de abastecimento de alimentos básicos, será transferida para a iniciativa privada, através de leilão. A empresa é responsável pela administração e manutenção de lojas da Cesta do Povo, em Salvador e em grande número de cidades do interior baiano. Leia a seguir o que disse o governador sobre a Ebal.
Governador qual o destino a ser dado à EBAL?
Nós vamos vender porque se trata de um supermercado. No mundo moderno não cabe mais o estado, o governo, ser dono de supermercado. Uma empresa do ramo precisa de agilidade para comprar, para vender, para negociar com o fornecedor tete-a-tete. Assim as grandes redes de supermercados fazem. Chamam o fornecedor e perguntam quanto custa esse produto? É R$ 10,00, responde. O comprador diz, só pago R$ 8,00 e ele [o vendedor] termina aceitando, vendendo a mercadoria. No supermercado público não é assim. Você lança uma licitação, o fornecedor pede R$ 10, R$ 11,00 e você tem que pagar para ter a mercadoria. Isso dificulta a sobrevivência da empresa [no setor]. Por isso nós vamos vender. Ela não será fechada.
E os funcionários?
Vão para a empresa que comprar. Nós vamos fazer um acordo na venda, quem comprar ficará com o compromisso de manter o número de empregos.
Quando isso acontecerá?
Nós estamos fazendo a avaliação oficial do valor antes de colocar à venda. Assim que a auditoria estiver concluída nós vamos fazer o leilão para a venda pública. Estamos viabilizando a sobrevivência da empresa, transferindo para o setor privado, caso contrário ela estaria sendo fechada. Continuando como empresa pública ela não consegue se manter, concorrer com os supermercados da rede privada. A questão é essa. 

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