sábado, 25 de abril de 2015

Após cirurgia inédita, menino que teve 45% do corpo queimados se recupera


Gustavo Kenedi Sousa Bertelli, de 8 anos, é magrinho, quer ser policial quando crescer e, como a maioria das crianças, não gosta de injeções, muito menos as que toma para reduzir as cicatrizes na orelha.

Mas isso não o impede de seguir à risca o tratamento indicado pelos médicos e de ser descrito de forma unânime por familiares e amigos como “forte”. Morador de Ibaté (SP), ele sofreu graves queimaduras na cabeça, pescoço, peito e braços em 2013, quando tinha 6 anos, e, em 2015, passou por uma cirurgia inédita, com uma placa especial de silicone, capaz de acelerar a recuperação e auxiliar na retomada de movimentos prejudicados após cicatrização inadequada.

O procedimento foi realizado no Hospital de Clínicas da Unicamp e aos poucos Gustavo está recuperando a rotina. Ele participa de sessões de fisioterapia e não pode ficar muito exposto ao sol, por conta da sensibilidade da pele, mas voltou para a escola e continua como o melhor jogador de fliperama da rua.

Só falta empinar pipa, uma das brincadeiras preferidas, mas isso também deve ocorrer em breve, durante as férias.

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