quarta-feira, 23 de julho de 2014

Carros não terão mais volante nem pedal dentro de 20 anos, diz pesquisa

Os carros do futuro não terão mais volante, pedais de acelerador e freio, buzinas e espelhos retrovisores. É o que prevê uma pesquisa realizada pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos), que acredita que até o ano de 2035 os automóveis serão assim. O Google, inclusive, saiu na frente, ao revelar, em maio, um modelo inteligente que dirige sozinho e não tem direção.

Motorista no carro 1 (Foto: Pond5)Em 2035, motoristas poderão relaxar enquanto se locomovem (Foto: Pond5)




A pesquisa foi feita com mais de 200 participantes de um simpósio realizado pela IEEE sobre veículos inteligentes, que ocorreu entre os dias 8 a 11 de junho de 2014 em Dearborn, Michigan. Também foram ouvidos membros da Sociedade de Sistemas de Transporte Inteligente do Instituto, reunindo desde estudantes universitários até pessoas com mais de 20 anos de experiência no ramo. Eles opinaram sobre como acham que o ramo de transportes vai evoluir.


Os entrevistados apontaram seis problemas a serem superados para tornar possível a adoção em massa do carro inteligente. Os três principais são responsabilidade legal, fatores políticos e a aceitação do consumidor. Os desafios de infraestrutura, custo e tecnologia foram considerados os menores.


Yaobin Chen, membro sênior do IEEE, acredita que a política e as responsabilidades são elementos fundamentais e que, quando estes fatores forem definidos, os outros já estarão prontos. “Sempre que uma tecnologia puder causar mudanças fundamentais na rotina diária das pessoas, é necessário estabelecer leis e políticas que assegurem que a tecnologia será utilizada corretamente e beneficiará as pessoas. Isso é especialmente verdadeiro quando se fala em veículos inteligentes”, afirma.


Carro autônomo do Google (Foto: Divulgação/Google)

Uma das vantagens do automóvel autômato está no fato de que, conforme ele vai ficando mais autônomo, alguns acessórios comuns hoje em dia deixam de ser essenciais. Os especialistas acreditam que, até o ano 2023, equipamentos como espelhos retrovisores, buzinas e freios de emergência não serão mais usados. (G1)

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