terça-feira, 24 de setembro de 2013

Cigano encontrado morto em Barra do Rocha não foi assassinado, diz IML

Homens que morreram depois possivelmente eram inocentes 
O corpo não apresentava marcas de agressões, tampouco de perfurações de armas.
O cigano Muniz Barreto, encontrado morto por volta do meio-dia deste domingo numa roça de cacau, não foi assassinado, afirma o laudo do IML, em Jequié. A reportagem do Giro entrou em contato com o legista do Instituto Médico Legal que disse, "Ele[Muniz] morreu de causas desconhecidas. Não havia no corpo da vítima sinais de agressões, nem perfurações de armas". O legista acredita que os ferimentos nos testículos e em algumas partes do corpo foram causados por "bicadas" de urubus. O corpo foi localizado após os moradores perceberem uma aglomeração das aves no local.

Uma das possíveis causas da morte do homem de aproximadamente 70 anos, pode ter sido um infarto fulminante. A última vez que seu Muniz foi visto ele estava montado em um animal, que foi encontrado horas depois.

Por acreditar que Muniz teria sido assassinado, o filho da vítima, juntamente com um grupo de ciganos, assassinaram dois homens que estavam indo dar os pêsames aos familiares de Seu Muniz. Elder Moraes e Vilson Rodrigues foram atingidos por vários tiros de pistolas. Elder morreu na hora. Vilson faleceu no Hospital Geral de Ipiaú. O crime causou tensão e comoção na comunidade barrochense. (Giro em Ipiaú)

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