segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Presidente da Ubam diz que 90% das prefeituras não terão como pagar o Salário Mínimo
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O ano está apenas começando e a entrada em vigor dia 1º, do novo salário mínimo no valor de R$ 880, já provoca o antigo e grande “chororô”, dos gestores públicos e das suas representações. A presidente da União dos Municípios da Bahia-UPB, Maria Quitéria, prefeita de Cardeal da Silva, começou a reclamar no dia 29 de dezembro, quando em um site de Salvador, avaliou como “negativo” o aumento para o impacto financeiro que provocaria nas prefeituras. Agora foi a vez do presidente da União Brasileira dos Municípios (Ubam), Leonardo Santana, fazer a afirmação de que pelo menos 90% das cidades brasileiras não terão condições de pagar o novo salário mínimo.  O discurso de Santana é o mesmo repetido pelos gestores em 2015: “Para que os municípios possam arcar com o novo valor do mínimo, é necessário que o governo federal faça a reforma do pacto federativo e aumente a participação dos municípios na distribuição do dinheiro arrecadado com impostos”. O presidente da Ubam, também aponta a Lei de Responsabilidade Fiscal-LRE, como a vilã do contexto. Para ele, “O Congresso Nacional terá que encontrar uma saída para que os gestores não sejam condenados por não conseguirem cumprir LRF já que não podem ultrapassar o teto de 54% em gastos com pessoal”.
Opinião: Os gestores(as) precisam mesmo é fazerem o dever de casa com correção. Parar de gastar mais do que arrecada e, principalmente, extirparem todas as formas de malversação e corrupção com o dinheiro público. O que dizer ao trabalhador dispensado no final do ano, sem receber o salário atrasado e que lhe é de direito? O que dizer ao cidadão que irá receber no final de janeiro R$ 880 que já tem valor inferior aos R$ 788 que recebeu até 31 de dezembro? O que dizer ao cidadão que procura atendimento nos serviços básicos e essenciais e não encontra? Essas deveriam ser as bandeiras do municipalismo. Não incharem as prefeituras apenas com critérios políticos partidários em prejuízo daqueles que realmente produzem e de toda a população.(jequiereporter)

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