segunda-feira, 30 de maio de 2016

Economistas veem indícios de saída da crise mais aguda

Foto:Reprodução

Depois de dois anos em queda, a economia brasileira está caminhando para o início de uma estabilização. Dados recentes indicam que uma recuperação embrionária está em curso e poderá levar a uma retomada mais rápida do que o esperado. A mudança de marcha não foi efeito apenas da troca de governo, mas de ajustes feitos ainda pela administração de Dilma Rousseff, sob a tesoura do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy em 2015. As correções feitas até agora, porém, ainda são modestas e só levarão a uma recuperação sustentável se a administração interina de Michel Temer conseguir aprovar medidas para estancar a sangria nas contas públicas. "O Temer herdou de Dilma 2 uma economia melhor do que Dilma 2 herdou de Dilma 1", afirma Caio Megale, economista do Itaú Unibanco. Dados recentes, como a melhora no número de emplacamentos de carros, a estabilização do nível de estoques de bens duráveis (como carros e eletrodomésticos) e da produção de máquinas e equipamentos mostram que a economia está perto do fundo do poço, dizem analistas. Na última semana, na esteira do afastamento de Dilma Rousseff, pesquisas com consumidores e empresários mostraram significativa melhora da confiança, embora esta se mantenha em nível baixo. A principal contribuição veio de uma perspectiva mais otimista sobre o futuro da economia. Um dos mais otimistas, o Bradesco revisou recentemente sua projeção para o PIB do segundo trimestre de uma contração de 0,5% para -0,1%. "Não é pouca coisa", afirma Igor Velecico, economista do banco.  *Informações da Folha.

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