segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Uso medicinal da maconha pode ser regulamentado no Brasil ainda este ano
Da lista de substâncias proibidas, o CDB passaria a ser de uso controlado (reprodução)
Da lista de substâncias proibidas, o CDB passaria a ser de uso controlado (reprodução)
Após ter sido oficialmente criada uma associação brasileira para reunir pais e usuários da maconha medicinal, o tema até então esquecido do debate público, hoje é opção de tratamento para cerca de 500 famílias no país. A estimativa é feita pelo psiquiatra Antonio Zuardi, pesquisador do potencial terapêutico da erva. Na próxima quinta-feira (18/12) haverá reunião pública da diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em Brasília, para avaliar a reclassificação do canabidiol CBD, presente na maconha. Na prática, isso garantiria que os pais pudessem importar produtos com CBD sem a necessidade de autorizações especiais. A primeira reunião ocorrida em 29 de maio deste ano, não teve resultado prático. A expectativa é de pais que, desde o início de 2014, cobram urgência na mudança das normas, já que seus filhos sofrem tipos graves de epilepsias e podem ser beneficiados por medicamentos à base da Cannabis sativa. A pressão já garantiu maior agilidade nas autorizações especiais e na liberação da prescrição por algumas especialidades médicas. Mas a lista de demandas continua grande, pois a burocracia e a desarticulação entre os órgãos ainda posterga o acesso a uma esperança de melhora.

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