Ao aprovarem na sessão desta segunda-feira (15/12) projeto de lei do executivo municipal solicitando autorização para crédito adicional de 2,74%, a título de reforço orçamentário, dos quais, 2,5% se destina ao Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Jequié-IPREJ, para garantir o pagamento dos salários de dezembro de servidores inativos e pensionistas, vereadores da base aliada e da oposição foram unânimes em denunciar a situação delicada em que se encontra a entidade. O vereador Soldado Gilvan (PTdoB), chegou a afirmar que o Instituto está envolvido num rombo de cerca de R$ 6 milhões. Os vereadores defenderam que o próximo presidente da entidade, cujo nome será encaminhado pela prefeita Tânia Britto, para aprovação pelo legislativo, deverá ser um funcionário efetivo do município. O vereador Joaquim Caires (PMDB) considerou que o município não tem condições de gerir a Previdência dos servidores e sugeriu uma solicitação conjunta para que seja instalada uma auditoria para avaliar as finanças do IPREJ. O vereador Pé Roxo (PT) disse que em recente encontro com o secretário da Fazenda, Carlos Alberto Júnior, tomou que o instituto municipal, tem aproximadamente R$ 32 milhões para serem resgatados no INSS, “mas os gestores que passam por lá, não se dedicam a resolver essa pendência”, afirmou. Para o vereador José Wanderley (PT) a situação financeira do IPREJ precisa ser apurada, “tomei conhecimento de que existem funcionários na entidade com salários entre R$ 17 e R$ 18 mil e o pagamento de valores exorbitantes a empresas de assessoria”. A advogada Ariane Barbosa, entregou recentemente pedido de renúncia do cargo de presidente do IPREJ tendo sido designada a secretária de Desenvolvimento Social, Magaly Chaves, para responder interinamente pela presidência.(jequiereporter)
Nenhum comentário:
Postar um comentário