Brasil tem pior serviço público entre 30 países

Ranking	Carga Tributária*	IDH**	IRBES
Estados Unidos	24,00%	0,950	168,15
Japão	25,30%	0,956	167,17
Irlanda	27,90%	0,960	164,52
Coreia do Sul	25,80%	0,928	164,21
Austrália	30,68%	0,965	161,74
Grécia	29,40%	0,947	161,69
Suíça	30,03%	0,955	161,64
Canadá	31,10%	0,967	161,43
Espanha	30,70%	0,949	160,36
Nova Zelândia	31,00%	0,944	159,59
Islândia	34,10%	0,969	158,15
Israel	31,40%	0,930	157,94
Uruguai	27,00%	0,859	156,97
Reino Unido	34,30%	0,942	155,63
Eslováquia	29,30%	0,872	155,43
Argentina	29,00%	0,860	154,75
Luxemburgo	37,50%	0,956	153,14
Alemanha	37,00%	0,940	152,35
República Tcheca	34,80%	0,897	151,23
Noruega	41,00%	0,968	150,13
Eslovênia	37,90%	0,923	149,87
França	41,90%	0,955	147,99
Áustria	42,80%	0,951	146,62
Finlândia	43,10%	0,954	146,53
Suécia	43,80%	0,958	146,06
Bélgica	43,20%	0,948	145,90
Itália	43,50%	0,945	145,30
Dinamarca	44,20%	0,952	145,09
Hungria	39,00%	0,877	144,70
Brasil	34,41%	0,807	144,02
*Carga Tributária

Perto das 9h de uma terça-feira, quase três horas após sair de casa, Reinaldo Freire da Silva, 39 anos, chegou à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) da Asa Sul, em Brasília, se equilibrando em uma muleta. Dias antes, já havia peregrinado pelo posto de Luziânia, onde mora, e do Gama, para onde mandaram que ele fosse. Em lugar algum, o Estado soube resolver o problema: uma simples inscrição no programa de reabilitação profissional por conta da amputação de um terço da perna direita.O drama de Reinaldo ilustra o de milhares de brasileiros quando precisam dos serviços públicos. Por mais de um mês, o Correio visitou órgãos como o INSS, a Receita Federal, a Junta Comercial, o Departamento de Trânsito, além de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Burocracia excessiva, conflito de informações, gestão capenga e má vontade de funcionários despreparados ajudam a compor o leque da ineficiência diária do Estado.

(Correio Brasiliense)