domingo, 18 de outubro de 2015

Ministro Wagner já acomoda aliados em postos federais na Bahia
Wagner busca garantir a governabilidade de Dilma
Wagner lança estratégia em busca de  garantir a governabilidade de Dilma 
Uma semana após tomar posse como chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner começa a operar em alta na Bahia para acomodar aliados que podem ser úteis à sua chefa e às suas relações no Estado. Foi assim que indicou o turismólogo Vicente Neto, marido da deputada federal Alice Portugal, pré-candidata do PCdoB à Prefeitura, para o comando da Fundação Nacional de Saúde no Estado, desbancando do cargo um indicado do PR.  Wagner articulou a entrega ao deputado federal José Carlos Araújo (PSD) do comando do IPHAN, órgão que estava há anos sob o controle de Carlos Amorim, um técnico renomado e conhecido na Bahia. Araújo é o presidente do Conselho de Ética da Câmara, onde o pedido de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai ser apreciado. Petistas como o ex-presidente Lula, responsável pela indicação de Wagner à Casa Civil, tentam evitar que Cunha seja cassado no colegiado em troca de um compromisso do presidente da Câmara para suspender o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Legislativo. Pelas mãos de Wagner, o PP, de João Leão, assumiu na semana passada a direção da Codevasf no Estado, com Zé Hailton, político ligado ao vice-governador. O próximo lance de Wagner será desbancar Severiano Alves (PDT) do cargo de Superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego na Bahia, para colocar um aliado próximo. Outros postos que estão na mira de Wagner são a Superintendência da Pesca, a Superintendência da Caixa e a Secretaria do Patrimônio da União. Na semana passada, o secretário estadual de Turismo, Nelson Pelegrino, indicou o comando dos Correios.

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