Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O chefe de gabinete da Presidência da República, Jaques Wagner, rebateu nesta quarta-feira (20) as declarações da oposição sobre a ida da presidente Dilma Rousseff (PT) para o evento da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Para rejeitar a “versão fantasiosa” de Dilma sobre o impeachment, a Câmara escolheu o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) para representar os opositores na próxima sexta (22), nos EUA (entenda aqui). Segundo Wagner, Dilma vai para o evento para “marcar mais um ponto alto produzido pelo seu governo que foi a assinatura do acordo do clima (COP21)”, mas deve comentar sobre o que tem acontecido no país. “Ela será perguntada sobre momento político atual, e não poderá deixar de manifestar sua indignação com o golpe que se está se construindo no Brasil. Que o processo em curso é artificial e falso, porque Dilma é uma mulher honesta que não cometeu nenhum crime, e o que está havendo no país é o mau uso do impeachment”, defendeu o ministro, em nota. Para o chefe de gabinete de Dilma, “já está claro para a imprensa internacional a existência de um golpe dissimulado para tomar a presidência da República”. “A oposição já falou muito mal do Brasil lá fora. Dilma vai defender o país e dizer o que está acontecendo. É o mundo que constata a artificialidade do golpe no Brasil”, concluiu.
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