quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ex-deputado Luiz Argôlo é condenado a 11 anos e 11 meses
Juiz Sérgio Moro mantém prisão cautelar para evitar que Luiz Argôlo assuma mandato como deputado federal
Juiz Sérgio Moro mantém prisão cautelar para evitar que Luiz Argôlo assuma mandato como deputado federal
O ex-deputado baiano João Luiz Correia Argôlo dos Santos foi condenado a 11 anos e 11 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro nesta segunda-feira pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Argôlo está preso provisoriamente e a prisão cautelar foi mantida. Sua pena deverá ser cumprida em regime fechado e a progressão de regime foi condicionada ao ressarcimento de R$ 1,474 milhão, valor que, segundo as investigações, ele recebeu em propinas. Cabe recurso da sentença em instâncias superiores. O ex-deputado foi absolvido pelos crimes de peculato na compra de um helicóptero pela GFD Investimentos, empresa do doleiro, por insuficiência de provas. “Em um esquema criminoso de maxipropina e maxilavagem de dinheiro, é imprescindível a prisão cautelar para proteção da ordem pública, seja pela gravidade concreta dos crimes, seja para prevenir reiteração delitiva, incluindo a prática de novos atos de lavagem do produto do crime ainda não recuperado”, afirmou Moro. O juiz frisou que Argôlo, terceiro político a ser condenado na Operação Lava-Jato, foi eleito como suplente de deputado federal e, em liberdade, pode eventualmente assumir o mandato parlamentar, “o que seria intolerável”.

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