sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Em sete anos, emissão de gases estufa caem mais de 40% no Brasil

Em sete anos, emissão de gases estufa caem mais de 40% no Brasil
Foto: Reprodução
As estimativas de emissões de gases de efeito estufa no Brasil entre 2005 e 2012 caíram 41,1%, apontou a segunda edição do relatório Estimativas Anuais de Emissões de Gases de Efeito Estufa, lançada nesta quinta-feira (13) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O total de emissões em 2012 foi 1,2 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente (CO2eq), contra 2,03 bilhões em 2005. Os setores de energia e agropecuária dividem a liderança como maiores emissores e o setor de uso da terra e floresta, que em 2005 representavam 58% das emissões de CO2eq, em 2012 passaram a registrar 15% das emissões no país em 2012, como resultado da queda nas taxas de desmatamento a partir de 2004. Os processos industriais e tratamento de resíduos somam 7% e 4% das emissões, respectivamente. Para o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, pela trajetória apresentada, o Brasil poderá atingir as metas máximas de emissão antes do prazo previsto, em 2020. “Vemos que as emissões pelo uso da terra e florestas continuam descendentes. Outra boa notícia é que as emissões da agropecuária sinalizam tendência de estabilização bem mais rápida do que supúnhamos”, destacou o secretário. Apesar do sucesso nessas duas áreas, o setor de energia cresceu 35,9% em quantidade de emissões entre 2005 e 2012. “Energia renovável não é mais uma alternativa, fontes renováveis, como eólica e solar, são a energia do futuro próximo, não é mais daqui muitas décadas. E o Brasil é privilegiado, porque é o país que tem a maior quantidade de potencial de energia renovável continental por quilômetro quadrado, somando o vento, o sol, a água e a biomassa, então temos que dar vazão a esse potencial, fazer um esforço para a substituição nas próximas décadas de energia fóssil por renovável. Isso é mandatório para não deixar o planeta superaquecer”, explicou Carlos Nobre. Informações da Agência Brasil.

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