quinta-feira, 14 de julho de 2016

Movimento municipalista diz retornar frustrado de encontro com Temer
Presidente interino Michel Temer recebeu comitiva de prefeitos
Presidente interino Michel Temer recebeu comitiva de prefeitos no Planalto
Depois de serem recebidos nesta quarta-feira (13/7) pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) e ministros, no Palácio do Planalto, em Brasília,  os representantes do movimento municipalista nacional, de acordo com a presidente da União dos Municípios da Bahia-UPB, prefeita Maria Quitéria, saíram da reunião frustrados. “Não houve uma sinalização de ajuda. Os ministros falaram da situação econômica do país e Temer disse que seu governo tem convicção da necessidade dos municípios, mas não poderia fazer mais”, relatou.  Maria Quitéria. O descontentamento dos prefeitos foi agravado no início do governo interino, quando os governadores foram convidados para reunião e conseguiram a renegociação das dívidas dos estados, enquanto os municípios foram excluídos do diálogo. Segundo os gestores, caso o Planalto não sinalize uma ajuda financeira, os prefeitos encerrarão os mandatos com as contas no “vermelho” e tendo que responder na justiça o não cumprimento de metas constitucionais. Quitéria explica que os municípios vivem em situação de falência e já mantêm somente serviços básicos. “Não sobra recurso para investir. Temos mais de 300 programas do governo federal que o repasse não é reajustado há mais de 4 anos, cabendo ao prefeito custear o que falta para manter o serviço funcionando”. O movimento municipalista considera que, o dano aos cofres municipais fica ainda mais agravado com a queda do repasse ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que teve redução de 10,39% nos seis primeiros meses deste ano, considerando a inflação do período. Vista como um alento, a Emenda Constitucional 84, promulgada em 2015, pretendia ampliar o cálculo do repasse ao fundo em 1%, sendo 0,5 em julho do ano passado e outros 0,5% em julho deste, porém, com o argumento de se tratar do decorrer de um ano fiscal, os municípios receberam apenas 0,75% do montante acordado.

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