quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PF proibe prefeito de Mirante de entrar na prefeitura durante Operação
Prefeito Hélio Ramos (PMDB) suspeito de participar de esquema de fraude em licitações
Prefeito Hélio Ramos (PMDB) suspeito de participar de esquema de fraude em licitações
O prefeito da cidade de Mirante, Hélio Ramos Lima, teve a função pública suspensa e foi proibido de entrar nas dependências da prefeitura durante a Operação da Polícia Federal (PF), realizada na manhã desta terça-feira (20/10). A ação da PF teve como objetivo combater o esquema de fraudes em licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro no município.  A ação denominada de “Operação Belvedere” foi conduzida pela delegacia da Polícia Federal em Vitória da Conquista, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União. De acordo com a PF, o esquema já rendeu mais de R$ 4 milhões para as empresas envolvidas no crime, que recebiam o dinheiro da prefeitura a mando do prefeito. Até as 10h, já tinham sido cumpridos oito mandados de busca e apreensão, 11 mandados de condução coercitiva e bloqueio e sequestro de bens e valores na casa de R$ 1,095 milhão.
Durante da PF prefeito foi impedido de entrar no prédio da Prefeitura
Durante a operação da PF o prefeito foi impedido de entrar no prédio da Prefeitura
Além do prefeito, houve outros cinco mandados de suspensão do exercício da função pública e a proibição de entrar nas dependências da prefeitura, incluindo a primeira-dama e outros servidores públicos ligados ao esquema, que foram proibidos de ter acesso às sedes das prefeituras nas cidades baianas de Livramento de Nossa Senhora, Bom Jesus da Serra, Poções, Planalto e Feira de Santana.  Segundo a PF, esquema começava com o prefeito e o presidente da Comissão de Licitação, que cuidavam da formalização da licitação com o objetivo de direcionar o certame para que alguma empresa parceira da organização criminosa saísse vencedora. A polícia explicou que as empresas aceitavam participar da simulação por meio de um sócio-representante que concordava em repartir os recursos públicos repassados a ela e, por fim, o prefeito administrava as transferências de recursos públicos advindas da empresa. A ação acontecia, de maneira dissimulada, por meio da conta corrente de um servidor municipal com o objetivo de não atrair a atenção das autoridades. (A Tarde)

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