Informação e fotos site Radar 64
Seis presos foram mortos por outros detentos, em uma rebelião que durou mais de oito horas no presídio de Eunápolis, na segunda-feira (28/4). Sete feridos foram levados para o Hospital Geral, mas não correm risco de morrer. Atingidos por pedras, dois policiais militares também tiveram ferimentos leves. Os mortos, em sua maioria presos acusados de estupro, foram amarrados a colchões e queimados vivos. Os corpos, ainda não identificados, foram encaminhados para o IML de Porto Seguro. Por volta das 17h30, a rebelião foi contida por cerca de 60 policiais. A ala onde ocorreu a rebelião foi totalmente destruída e queimada. Representantes da Polícia Militar, junto com o superintendente de gestão prisional da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e o diretor do presídio ainda decidem o local para onde os presos serão encaminhados, pois a ala não tem condições de abrigar os detentos.
Uma funcionária da direção do presídio, que não quis se identificar, informou que a unidade está com cerca de 600 detentos – a capacidade é para 456 internos. O major Gilson Paixão, diretor do presídio, disse que, durante a revista, um policial efetuou disparo nas pernas dos detentos para resguardar a integridade física de agentes que tentavam fazer a revista.
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