quinta-feira, 21 de março de 2013


Cantor Emílio Santiago morre aos 66 anos no Rio




O cantor e compositor Emílio Santiago morreu nesta quarta-feira (20), aos 66 anos, no Rio de Janeiro, segundo informou um assessor do cantor. Ele havia dado entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, no dia 7 de março, após sofrer um AVC --acidente vascular cerebral-- isquêmico.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1946, Emílio Santiago cursou direito na década de 1970, estimulado por seus pais.

Em sua casa, costumava escutar canções de Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva. A bossa nova, em especial João Gilberto, também eram algumas das preferências do bacharel.

 Estimulado por amigos, que conheciam seu gosto pela música, começou a participar de festivais. Apresentou-se também na televisão, no programa "A Grande Chance", apresentado por Flávio Cavalcanti, chegando às finais.

Em 1973, gravou para a Polydor seu primeiro compato, "Transas de Amor". O primeiro disco veio em 1975, lançado pela CID. Produzido por Durval Ferreira, o álbum "Emílio Santiago" continha canções de compositores como Ivan Lins, Jorge Ben Jor e Nelson Cavaquinho.

No ano seguinte, transferiu-se para a gravadora Philips/Polygram, em que permaneceu até 1984.

Em 1988, convidado por Roberto Menescal e Heleno Oliveira, fez o primeiro disco da série "Aquarela Brasileira", projeto da Som Livre dedicado à releituras de clássicos brasileiros, com o qual atingiu o sucesso.

Em 2000, assinou com a Sony Music. Seu trabalho de estúdio mais recente é "Só Danço Samba", de 2010, que homenageia Ed Lincoln e marcou a comemoração de seus 40 anos de carreira.

Entre os maiores sucessos gravados em sua voz estão "Saygon", "Lembra de Mim" e "Verdade Chinesa".

( Folha de SP )

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