terça-feira, 6 de setembro de 2016

‘Sem o apoio do PSDB, não existirá governo Temer’, afirma Aécio
Aécio Neves diz que se não começar com o PMDB uma senha estará sendo dada para que as reformas não se viabilizem
Aécio Neves “se não começar com o PMDB uma senha estará sendo dada para que as reformas não se viabilizem
O presidente Michel Temer (PMDB) ainda bem não conseguiu saborear a efetividade no cargo passou semana passada de interino para efetivo e, o presidente do PSDB, Aécio Neves, em entrevista ao jornal o Globo neste domingo (4/9), já deu a receita de como será a convivência do novo governo com um dos partidos de maior destaque em sua base aliada: “Sem o apoio do PSDB, não existirá governo Temer. O PSDB não pretende sair da base, sabe que o seu papel é imprescindível. Se o PSDB sair, quem perde é o governo”, disse o senador tucano. O PSDB cobra, uma ação de Michel Temer sobre o PMDB para acabar com as ambiguidades e abandonar os “vícios” adquiridos na convivência com o PT. Aécio diz que tucanos apoiarão o governo enquanto ele for fiel à agenda do ajuste e reafirma: “Sem apoio do PSDB, não existirá governo Temer”.
Para Aécio, em 30 dias, ninguém mais falará da ex-presidente Dilma. “O recado foi claro para aqueles que, dentro da base, em especial no PMDB, não demonstram compromisso com as reformas. O PSDB tem ecoado com muito mais clareza as posições do presidente. Para Aécio, o que ele rotula de “fatiamento da pena de Dilma Rousseff” demonstrou, mais uma vez, a ambiguidade com que o PMDB atua. O senador mineiro afirma que,  “A fragilidade das posições do PMDB será o argumento para que outras forças políticas não se exponham na defesa das reformas. O PSDB tem compromisso com essa agenda não é de hoje. Defendi isto nas eleições”, diz. Aécio revela na entrevista que o PSDB estará em 2018 se apresentando para governar o país. “Enquanto Temer se mantiver fiel a essa agenda que colocamos para o país, contará com o PSDB. Se percebermos que isto não está ocorrendo, o PSDB deixa de ter compromisso com este governo. Não é uma ameaça, apenas uma constatação natural”, enfatiza o senador.

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