sábado, 25 de abril de 2015

Professores das universidades estaduais exigem pagamento integral do reajuste linear
Professores durante manifestação de protesto realizada em Salvador
Professores durante manifestação de protesto realizada em Salvador
Os professores das Universidades Estaduais firmaram posicionamento contra a qualquer tipo de acordo com perdas para os trabalhadores e reivindicam pagamento integral da reposição inflacionária. A categoria defende o reajuste linear. Entendem os professores que o atual governo Rui Costa repete a estratégia do governo Jaques Wagner, ao apresentar proposta, que “representa um confisco no salário dos trabalhadores. Propôs o reajuste em duas parcelas: 3,5% retroativos a março e 2,91% em novembro. O governo alega impossibilidade financeira do Estado”. Alegam os professores que dados do  Portal Transparência Bahia, revelam que o Estado fechou o ano de 2014 com superávit e ficou com uma disponibilidade de caixa de R$ 1.623.386.000 e, ainda, que de acordo com o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (2012), o teto anual estabelecido pelo governo para os gastos com pessoal no período de 2012 a 2014 foi de 60% da receita corrente líquida, o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com projeções de 57,16%, 57,72% e 59,10% em 2012, 2013 e 2014, respectivamente. Entretanto, em todos os anos referidos o governo trabalhou com valores abaixo de suas próprias expectativas. A partir dos números apresentados, nada impede que o governo da Bahia recomponha a perda inflacionária na data-base de 6,41%. Esta é a defesa do Fórum das ADs, que congrega as Associações Docentes das quatro Universidades Estaduais Baianas (Adufs, Adusb, Adusc, Aduneb).

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