Os professores das Universidades Estaduais firmaram posicionamento contra a qualquer tipo de acordo com perdas para os trabalhadores e reivindicam pagamento integral da reposição inflacionária. A categoria defende o reajuste linear. Entendem os professores que o atual governo Rui Costa repete a estratégia do governo Jaques Wagner, ao apresentar proposta, que “representa um confisco no salário dos trabalhadores. Propôs o reajuste em duas parcelas: 3,5% retroativos a março e 2,91% em novembro. O governo alega impossibilidade financeira do Estado”. Alegam os professores que dados do Portal Transparência Bahia, revelam que o Estado fechou o ano de 2014 com superávit e ficou com uma disponibilidade de caixa de R$ 1.623.386.000 e, ainda, que de acordo com o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (2012), o teto anual estabelecido pelo governo para os gastos com pessoal no período de 2012 a 2014 foi de 60% da receita corrente líquida, o limite máximo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com projeções de 57,16%, 57,72% e 59,10% em 2012, 2013 e 2014, respectivamente. Entretanto, em todos os anos referidos o governo trabalhou com valores abaixo de suas próprias expectativas. A partir dos números apresentados, nada impede que o governo da Bahia recomponha a perda inflacionária na data-base de 6,41%. Esta é a defesa do Fórum das ADs, que congrega as Associações Docentes das quatro Universidades Estaduais Baianas (Adufs, Adusb, Adusc, Aduneb).
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