Os professores da Uesb firmaram o entendimento de que é necessário “dar uma resposta” ao governo, que tem imposto uma política de sucateamento das Universidades Estaduais da Bahia (UEBA) e se recusa a negociar com o movimento. Uma paralisação de atividades no dia 8 de abril para a construção de um ato público em Salvador também foi aprovada. Durante todo o ano de 2014 foram realizadas audiências públicas, paralisações, passagens nos gabinetes de deputados (reivindicando mais verbas), diversas reuniões com representantes governamentais, campanha de mídia de denúncia da crise orçamentária e até mesmo ocupação da Assembleia Legislativa. No entanto, o governo não respondeu a demanda do Movimento de destinação de 7% da receita líquida de impostos para o orçamento, nem cumpriu com os compromissos firmados no que se refere ao projeto de lei para desvinculação de vagas por classe e ampliação do quadro docente. Atualmente a UESB apresenta um déficit de mais de 300 professores. Os direitos trabalhistas como promoção, progressão, alteração de regime de trabalho e reposição inflacionária também não estão sendo cumpridos. Além de não destinar as verbas necessárias para o funcionamento das instituições, o governo tem imposto reduções na rubrica de manutenção, investimento e custeio. Os cortes de 2014 e 2015 representam cerca de R$ 19 milhões para as UEBA. Tal situação interfere diretamente no andamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Não há recursos para aulas de campo, pagamento das bolsas, dos fornecedores e dos funcionários terceirizados, dentre outros problemas.
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