sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Temporal em municípios da Bahia alaga ruas e afeta rotina de moradores


Em Valença, ponte está sendo destruída para desobstruir bairro alagado. Já em Maraú, prefeitura diz que acesso à cidade foi bloqueado pela chuva.
Avenida Soares Lopes, em Ilhéus

Um temporal atinge os municípios de Valença e Maraú, na Bahia, nesta quinta-feira (28). Segundo as prefeituras das cidades, as fortes chuvas alagaram estradas, ruas, provocaram o surgimento de buracos e afetaram a rotina dos moradores. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) é de que o clima na região continue o mesmo até sábado (30).

Segundo o INMET, nas últimas 24 horas, em Valença choveu 265 milímetros, enquanto em Maraú, o volume de chuva foi de 202,8 milímetros. O órgão afirma que o temporal também atinge outros municípios da região.

Segundo o secretário de Administração Municipal de Valença, Ademar Barreto, o temporal começou na quarta-feira (27). "A BA-001 que passa dentro da cidade ficou alagada. Tem uma ponte estreita que está sendo quebrada para desobstruir um bairro que foi alagado por inteiro. É o bairro Estância Azul. Há um córrego que corta o bairro", informou o gestor.

Ainda de acordo com Barreto, equipes de todas as secretarias municipais estão nas ruas para levantar o número de pessoas desalojadas. Esses moradores afetados serão encaminhados para o ginásio de esportes da cidade e para o Centro de Evangelização Popular da Igreja Católica. "Os bairros periféricos são os mais afetados", conclui o secretário. Até por volta das 10h30, não havia estimativa da quantidade de desalojados. Três postos de saúde tiveram as atividades suspensas por causa da chuva.


Já em Maraú, a prefeitura informou que a forte chuva começou na terça-feira (26), mas se agravou nesta quinta. Segundo o órgão, a estrada de terra que dá acesso ao município ficou alagada, o que impossibilita a entrada e a saída de moradores e visitantes.

A Prefeitura de Maraú afirma ainda que buracos foram abertos nas ruas e que algumas residências correm risco de desabar. Não há informações sobre desalojados. Equipes do órgão estão nos locais mais afetados tentando solucionar os problemas.

( G1 )

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