O governador Jaques Wagner conversou com a imprensa sobre a greve dos policiais militares e bombeiros durante uma entrevista coletiva na tarde de quarta-feira (16/4). “Quem fechou as portas foram eles (os policiais), que romperam unilateralmente com o processo de negociação e está aí a Garantia da Lei e da Ordem”, disse. No início da tarde, ele se reuniu na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), com os presidentes da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo, do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima, o chefe do Ministério Público Estadual, procurador Marcio Fahel, e o representante do Ministério Público Federal na Bahia, Pablo Coutinho. O governador afirmou que as associações dos policiais descumpriram um acordo feito com o governo de que não entrariam em greve, “adotando uma posição unilateral”. “Conclamo os profissionais da PM que cumpram sua missão de fazer a segurança do povo baiano e que a negociação continue”, afirmou.

Integrantes da Força Nacional começaram a desembarcar no aeroporto de Salvador no final da tarde de quarta-feira, 16
Cerca de seis mil homens das Forças Armadas já estão na Bahia, segundo o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima. Outros 2.500 vão chegar ao estado nos próximos dias. Eles vão reforçar a segurança em Salvador e em algumas cidades do interior da Bahia durante o período de greve da Polícia Militar. O governo do Estado solicitou apoio às tropas federais e a presidente assinou o decreto de Garantia da Lei e Ordem, autorizando o emprego das Forças Armadas na Bahia. Com isso, as tropas estão autorizadas a realizar patrulhas, vistorias e prisões em flagrante.

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