A crítica levantada pelo vereador Ednael Almeida (PSD), quanto a desativação do anexo psiquiátrico que funcionava havia mais de três décadas nas instalações do Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié, revelou posicionamento semelhante da maioria dos vereadores que usou a tribuna da Câmara de Jequié, na sessão de quarta-feira (11/9). Segundo o vereador pacientes com problemas de saúde mental que eram atendidos no hospital hoje estão sendo orientados a procurarem as unidades de saúde, que não dispõem de médicos psiquiatras ou o CAPS AD III, “que não oferece adequação para atender a essas pessoas”. O vereador Joaquim Caires (PMDB) disse que esse é mais um exemplo da falta de compromisso com o povo de Jequié, “por falta de competência estão querendo transformar o hospital em um ambulatório de urgência e emergência”, disse. O vereador Soldado Gilvan (PTdoB), disse que está faltando respeito dos governos estadual e municipal com os pacientes mentais, “além de estar acontecendo um jogo de vaidades envolvendo a direção do hospital e o secretário municipal de Saúde”, disse. Gilvan fez a leitura da Portaria 130, de 26 de janeiro de 2012, que trata da criação do CAPS AD III, que segundo ele, não se destina ao atendimento de parcela das pessoas com problemas psicológicos, “o CAPS AD III é um Ponto de Atenção do Componente da Atenção Psicossocial destinado a proporcionar atendimento integral e contínuo a pessoas com necessidades relacionadas com o consumo de álcool, crack e outras drogas, com funcionamento nas 24 horas dos dias úteis, em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados”.(jequiereporter)

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