Foto: Reprodução / Correio
A mãe do adolescente morto por policiais militares enquanto comemorava o “aniversário” da execução de outro PM (veja aqui) ponderou sobre a vida de Jeferson Cordeiro Barreto enquanto liberava o corpo do filho de 17 anos, para o sepultamento. "Não posso colocar panos quentes. Tenho que ser realista e reconhecer que meu filho fez muitas mães chorarem. Hoje, a polícia me faz chorar", desabafou a doméstica Leide Lima, 35 anos, ao repórter Nilson Marinho do Correio. A mãe do jovem conhecido como 'Porcão' liberou o corpo do filho para sepultamento no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML) na manhã desta terça-feira (16). Porcão fazia parte da facção criminosa Comando da Paz (CP) e entrou para o mundo do crime aos 12 anos. Aos 16 anos, foi expulso de casa pela mãe depois que homens armados invadiram a residência onde ele morava na Rua Queira Deus. "Eu estava recém-parida do meu filho de dois anos, com apenas oitos dias de cirurgia, quando os bandidos entraram na minha casa. Quase a minha cesariana ia parar na minha cabeça. Pedi para que ele seguisse sua vida longe de mim", conta. O jovem foi morto na companhia do primo, Danilo Santos da Cruz, 22, durante um confronto com policiais da 52ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Lauro de Freitas) e das Rondas Especiais (Rondesp) na manhã desta segunda-feira (15) na cidade de Lauro de Freitas. De acordo com a polícia, eles foram mortos durante abordagem da polícia quando participavam de uma festa para comemorar o 'aniversário de morte' do PM Urivélton de Jesus Santana, morto em janeiro do ano passado.
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