domingo, 30 de agosto de 2015

Governo federal desiste de recriar o novo imposto
Presidente Dilma tomou a decisão em reunião neste sábado, 29,  no Palácio da Alvorada
Presidente Dilma tomou a decisão em reunião neste sábado, 29, no Palácio da Alvorada
Alvo de discussão nos últimos dias, a CIS (Contribuição Interfederativa da Saúde), nos moldes da extinta CPMF não será incluída na proposta orçamentária a ser enviada na segunda-feira (31/8).  A decisão foi tomada pela presidente Dilma Rousseff neste sábado (29), após reunião com integrantes da equipe econômica no Palácio da Alvorada. O recuo ocorreu porque a notícia de volta da CPMF “vazou” e a presidente não teve apoio para levar adiante o processo. Um ministro disse ao jornal o Estado de São Paulo que houve muita insatisfação porque, ao propor o retorno da CPMF, o foco fiscal não era o objetivo do governo. “Essa questão da CPMF era de financiamento da saúde, assim como estamos tratando o assunto da Previdência”, afirmou. Sem a criação do novo imposto, a meta de superávit primário de 2016, de 0,7% do PIB, terá de ser reduzida novamente. Para fechar o orçamento de 2016, o governo tem de cobrir um rombo de aproximadamente R$ 80 bilhões. Pelos cálculos da equipe econômica, a cobrança do “imposto do cheque”, como ficou conhecida a CPMF, daria uma arrecadação líquida de R$ 68 bilhões para o governo federal, já descontando o repasse para Estados e municípios.

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