sábado, 1 de fevereiro de 2014

ANS divulga nos próximos dias nova lista com prováveis suspensões de planos de saúde
ANS divulga nos próximos dias nova lista com prováveis suspensões de planos de saúde
Foto: Roberta Caldo/Divulgação ANS
O oitavo ciclo do programa de monitoramento da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revelará nos próximos dias as operadoras de planos de saúde que tiveram problemas com atendimentos e a provável suspensão de várias delas. O rol de empresas ainda não foi revelado e não está descartado que algumas funcionem na Bahia. Segundo a especialista em regulação da ANS, Denise Domingos, o critério para chegar aos resultados é auferido estritamente com as reclamações de usuários. Ela vê com bons olhos o fato de as pessoas terem reclamado mais – passou de 2.981 mil reclamações no primeiro ciclo para 17.417 obtidas no sexto ciclo –, porém, o fator cultural freia um maior poder de fiscalização dos clientes. “Recentemente em uma pesquisa, 70% dos pesquisados responderam que mesmo quando estão se sentindo prejudicados eles não reclamam por uma série de coisas como: ‘vai dar preguiça, não tem tempo, vai dar trabalho, etc”, afirma Denise em entrevista ao Bahia Notícias. Desde quando começou a operar o programa de monitoramento, em dezembro de 2011, a ANS já suspendeu 89 operadoras e 700 formatos de planos de saúde. A especialista em regulação da ANS também informa que o fato de a prestadora de serviço estar suspensa não quer dizer que ela tenha as suas atividades paralisadas. “O que se suspende é a comercialização. A gente detecta, pelos critérios criados pela ANS, que a operadora não está conseguindo atuar dentro desses parâmetros. Então, se impede que ela [empresa] continue vendendo [planos] para novos beneficiários, mas os beneficiários que lá estão devem receber o atendimento completo e normal. Portanto, não há prejuízo para quem já está lá”, relata. As operadoras suspensas só voltam a vender os planos depois de voltarem a cumprir os parâmetros não respeitados. No país, 12 milhões de pessoas são usuárias de planos particulares, objeto da fiscalização da autarquia criada há 14 anos.

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