Secretários de Aiquara
AGRICULTURA, COMÉRCIO E MEIO AMBIENTE
Adenilton de Jesus - Dinho
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Os pais que estão ansiosos para ver seus filhos na sala de aula terão de esperar até o dia 18 de março, novo prazo estipulado pela administração da prefeita Tânia Brito (PP) e do vice-prefeito Sérgio da Gameleira (PT). O anúncio do adiamento do inicio do ano letivo foi feito nesta terça-feira (26/02/13) pela secretária de Educação, Rita Barreto, tendo em vista que a prefeitura de Jequié vem encontrando sérias dificuldades para colocar a educação em pleno funcionamento. As escolas não estão prontas para receber as crianças e ainda não foi definido nada sobre o transporte muito menos sobre a alimentar escolar, condições mínimas exigidas para o começo das aulas.
“O ano letivo 2013 iniciará no dia 18 de março, por conta da necessidade de realizar reparos na estrutura física das escolas e prepará-las para o início do ano letivo”, informou a APLB em seu site. Na nota, a entidade aproveitou para relatar a situação das escolas. Pelo menos seis delas localizadas na cidade apresentam “problemas graves na estrutura física”.
Pelo que foi exposto a Prefeitura de Jequié terá de promover um grande mutirão de construção e investir altas cifras para garantir escolas em perfeitas condições de funcionamento na data anunciada para o começo das aulas até para justificar a espera, que parece não ter fim. Além do que, não é fácil manter a criançada em casa por mais um mês.
A Prefeitura de Jequié, por meio da Secretaria Municipal de Educação, vem a público informar que a Jornada Pedagógica 2013 acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de março. ( jequieeregiao )
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Quinta, 28, tem Audiência Pública na Câmara
Para Celso Argolo, “os jequieenses estão prestes a receber um presente de grego do governo do estado da Bahia. Com a justificativa de acabar com os internamentos nos corredores e aumentar o número de leitos no Hospital Geral Prado Valadares, um hospital regional e tradicional, com mais de 6 décadas de existência, atendendo uma população de aproximadamente 1 milhão de habitantes, o governo propõe acabar no próximo dia 5 de março, com a maternidade, transferindo toda a demanda para a Santa Casa da Fundação José Silveira.
Há muito que o povo reclama a construção do hospital da mulher e da criança, contudo, o governo, ao invés de atender as reivindicações da população, que lhe deu as maiores votações nas duas eleições, apresenta a proposta de fechar a maternidade do hospital regional.
Nada contra a Santa Casa, é importante que ela esteja aí ofertando serviços à comunidade, o que não podemos aceitar é pagarmos impostos e o governo estar transferindo suas responsabilidades para terceiros. Jequié já é carente de pediatra, com o fechamento da maternidade do Prado Valadares esta carência aumentará ainda mais e o povo ficará prejudicado.
Como se admite fechar uma maternidade de um hospital público que tem uma demanda considerável, transferindo para uma Fundação? Será que a Fundação está estruturada para receber esta demanda? A fundação está localizada numa área de difícil acesso, nem transporte coletivo existe, os valores das corridas de moto taxi e taxi serão elevados em função da distância do centro até a Fundação, dificultando o acesso para as pessoas carentes.
No município temos cursos superiores de medicina, enfermagem e fisioterapia. Os cursos de enfermagem são oferecidos tanto técnicos como de nível superior, pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e pelas Faculdades Tecnologia e Ciências. Com estes cursos voltados para da saúde o governador deveria dar outro tratamento ao Prado Valadares e até a Universidade com mais investimentos melhorando o curso que a todo instante está ameaçado de ser fechado.
A comunidade precisa se mobilizar, acionar os políticos, não iremos poder contar com o Deputado Antônio Brito, que é presidente da Fundação José Silveira (sic), mas devemos articular com os demais deputados, senadores, vereadores para impedir que se fechem a maternidade.
A mobilização deve ser feita, a sociedade tem que se manifestar: os clubes de serviços, sindicatos, conselhos de saúde e comunitário, movimentos religiosos, OAB, Câmara de Vereadores, associações de bairros entre outros, exigindo o não fechamento da maternidade do Hospital Regional Prado Valadares. Devemos realizar atividades, audiências públicas, passeatas devemos exigir que as iniciativas públicas estejam alinhadas com a vontade e interesse do povo”.( jequieeregiao )
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