Mesmo se tratando de uma alternativa, apresentada como temporária, até que sejam construídas novas instalações para o posto do Serviço de Atendimento ao Cidadão-SAC, o funcionamento do órgão na sala de exposições do Centro de Cultura de Jequié, ela não conta com a aprovação do segmento artístico-cultural da cidade e, o Conselho Municipal de Cultura, presidido por Natália Andrade, elaborou um abaixo assinado contrário à medida, a ser encaminhado ao governador Rui Costa e aos secretários estaduais Jorge Portugal (Cultura) e Edelvino Góes (Administração). O tema esteve em discussão no último sábado (7/2), no programa A Semana em Revista (93 FM), apresentado pelo deputado estadual, jornalista Euclides Fernandes. Os secretários municipais Marcelo Aguiar (Governo) e Jairo Rodrigues (interino da Cultura), explicaram que apesar da prefeita Tânia Britto, ter acompanhado e apoiado a ação imediata do governador para que fosse localizado um espaço para abrigar temporariamente os serviços do SAC [uma unidade móvel também foi deslocada para Jequié], sem prejuízo do atendimento oferecido à população loco-regional [logo após o incêndio do prédio onde funcionava, na noite de terça-feira (3)], a opção a princípio feita por um dos espaços do Centro de Cultura, é uma decisão do governo do Estado, “o SAC é um órgão estadual e o Centro de Cultura também”, explicaram. De acordo com os dois secretários, a Prefeitura estará sensível ao posicionamento da classe artística, interessada em preservar as instalações do Centro de Cultura e voltará a discutir o assunto com o governo do estado, “inclusive se colocando à disposição para a disponibilização de um outro espaço físico, caso venha a ser essa, uma alternativa acatada pelo estado”, explicaram. Mesmo reconhecendo a imprescindível importância cidadã do funcionamento do SAC, a classe artística aponta em documento uma série de inconveniências, caso as instalações do SAC venham a funcionar no equipamento cultural.
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