domingo, 7 de setembro de 2014

Duas adolescentes que tomaram vacina contra o HPV podem ficar paraplégicas
O caso aconteceu na cidade de Bertioga, no litoral paulista (fotos arquivos pessoais)
O caso aconteceu na cidade de Bertioga, no litoral paulista (fotos arquivos pessoais)
Depois de receberem a segunda dose da vacina contra o HPV nas últimas quarta e quinta-feira, duas adolescentes apresentaram dificuldade de locomoção. As jovens Luana Alves Barros e Mariana Freitas de Lima, de 12 e 13 anos, continuam com as pernas paralisadas. Neste sábado (6/9), as garotas foram submetidas a exames, a fim de detectar a causa da paralisia. Segundo a diarista Fabíola Freitas de Lima, mãe de Mariana, as médicas não descartaram a hipótese das meninas ficarem paraplégicas. “A médica foi bem clara com a gente. Elas correm o risco de ficarem parapéglicas. O problema não pode passar da cintura para cima”, contou ao G1. Cerca de dez garotas começaram a passar mal horas após terem tomado a vacina HPV na escola, na última quarta-feira (4). Dores no corpo, dores de cabeça e reação no local onde a vacina foi aplicada foram alguns dos sintomas apresentados logo após as garotas receberem a segunda dose da vacina. O Ministério da Saúde garante que a vacina é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Quase cinco milhões de meninas em todo o Brasil já foram imunizadas contra o vírus HPV, que é o causador do câncer de colo de útero, o terceiro que mais leva mulheres à óbito no país. Já a Prefeitura de Bertioga informa que as reações estão sendo investigadas e que a orientação da Secretaria Estadual da Saúde é não suspender a aplicação da vacina. (Bonde)

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